Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.poetasdelmundo.com 

 

DIONÍSIO DINIS

 (   Portugal   )

 

Nascido em Alhandra e residente em Valongo, Dionísio Dinis, pseudónimo literário de Manuel Antunes Cardoso, é essencialmente um navegante das redes literárias virtuais e declamador ocasional.       Participa do espaço literário EscritArtes.com.

Participou de inúmeras antologias.

 

 

SOM DE POETAS – Colectânea de Poesia.    Lisboa?: Papel D´Arroz Editora, Múltiplas Histórias Unipessoal Ltda., 2015.     
418 p.   ISBN  978-989-8796-37-0          Ex. bibl. Antonio Miranda

 

ALGURES, ENTRE ESTE SOL

Algures, entre este sol nascido por dentro da cabeça
e esta terra esboroada no encontro das mãos,
algures, entre a vontade das águas implacáveis e a canícula
que atordoa o desejo,
algures, os olhos posam em intermitências desordenadas,
— olhos perdidos em olhares determinados —
olhos que sabem sem ver, por apenas serem olhos de sentir.
Algures, entre o sonho e a revelação.

Algures, sei delirar de olhos fechados
na pele da mulher amada, enquanto mulher eternamente jovem,
definitivamente amada no lugar de hoje e depois em todos os lugares
impossivelmente belos,
e depois na raiz de todas as bocas a gritarem corpo e claridade.

No lugar ideal, como as estrelas possíveis
em noites de amores tresloucados
na penumbra explícita de um lençol estendido sobre o mundo.

 

 

AO SOM, AO SOL

Ao som, ao sol, no desnorte da palavra átona,
inscrevo o espúrio desejo num corpo tardiamente
desleixado em deleite.
Corpo aprimorado em lascívias várias!

Sons translúcidos, adentrados em dedos cristalinos
tamborilando nos fúlgidos raios depois do lugar da noite.
Tons que evoco na contemplação do poema imarcescível.

Canto sonoras irracionalidades com voz
apenas decifrada em hospícios plenos.
Canto a irreprimível vontade de fazer o poema inacabado.
Canto a palavra em acto contínuo!

Quisera fosse já som estrondosamente
mudo com desejos perversamente incandescentes,
coisas feitas em telas esparramada em praias de luar
solarmente cantadas ao som do concreto das cores.

Na claridade emergente em desejos obscuros,
talvez a poesia se faça em mim em nenhures.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas de PORTUGAL em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/portugal/portugal.html

 

Página publicada em novembro de 2021


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar